Saiba quem são os palestrantes do 2o Minicurso de Jornalismo Ambiental
Caio Pompeia é pesquisador do Programa de Pós-Doutorado em Antropologia Social da USP. Em 2021, atuou como pesquisador visitante na Universidade de Oxford. Doutor em Antropologia Social (Unicamp), com Doutorado Sanduíche na Universidade Harvard. É autor do livro Formação Política do Agronegócio (Ed. Elefante, 2021).
Cristiane Prizibisczki é Alumni do Wolfson College – Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde participou do Press Fellowship Programme (2011), com o artigo “(Mis)Informed Cities? – The urban level of climate change as reported on the pages of UK prestige press: a case study of the websites of BBC News and the Guardian”. Já trabalhou para veículos como Valor Econômico e revistas da Editora Abril (freelancer) e desde 2007 colabora para ((o))eco. Foi vencedora do Earth Journalism Awards (2009) em três categorias internacionais e do Prêmio Embrapa de Reportagem (2014).
Daniel Camargos é repórter investigativo focado em direitos humanos, política, conflitos no campo, meio ambiente e mineração. Trabalha na Repórter Brasil desde 2018. Trabalhou nos jornais Folha de São Paulo (2016-2018), Estado de Minas (2004-2016) e O Tempo (2004). Publicou em veículos internacionais (The Guardian, BBC, Al Jazeera, Mongabay e El País) e nacionais (Revista Piauí, Estado de São Paulo, UOL, R7, Vice, Carta Capital, Caros Amigos e Brasil de Fato). Ganhou seis prêmios de jornalismo, entre eles o Vladimir Herzog e foi finalista dos prêmios Gabriel Garcia Márquez, Esso e Petrobras. Formado em jornalismo pela PUC Minas, em 2003. Por duas vezes (2019 e 2020) teve uma reportagem escolhida pelo Unearthed do Greenpeace como uma das 10 melhores reportagens ambientais do mundo. Foi reconhecido pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais como uma das seis pessoas que se destacaram, em 2020, na defesa dos direitos humanos. Foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Giovana Girardi é jornalista, com foco desde 2002 na cobertura de ciência e meio ambiente. Foi repórter do Estadão, editora co-fundadora da revista Unesp Ciência, repórter da Folha de S. Paulo, editora assistente da revista Scientific American e editora da revista Galileu. Recebeu por duas vezes o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica (2011 e 2013) e, em 2017, o de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) na categoria Jornalismo de Dados. Foi fellow do Knight Science Journalism, do MIT, entre 2014 e 2015, e do Logan Science Journalism, do Marine Biological Laboratory, em 2015.
Gustavo Faleiros é editor da Rainforest Investigations Network (RIN) do Pulitzer Center. Em 2012, lançou o InfoAmazonia, uma plataforma digital que usa imagens de satélite e outros dados públicos para reportar sobre os nove países da floresta amazônica. Trabalhou como repórter e editor executivo de O Eco onde ajudou a criar o projeto O Eco Amazônia que produziu 200 histórias sobre questões ambientais na região. Iniciou a sua carreira como repórter do Valor Econômico, onde cobriu infra-estrutura, energia e saneamento. Foi também duas vezes selecionado Knight International Journalism Fellow por seu trabalho na promoção do jornalismo de dados e do geojornalismo. Entre 2014 e 2017, trabalhou em aliança com a Earth Journalism Network, onde liderou o Conselho de Parceiros, o programa de mentoria climática, além de atividades em países da África e América Latina. Contribuiu também para publicações como Scientific American, The Guardian-UK, Nature, Revista Piauí e Folha de São Paulo.
Marcio Isensee e Sá é fotógrafo e videomaker baseado no Rio de Janeiro / Brasil. Seu trabalho foca principalmente na cobertura de questões ambientais no Brasil, onde contribui com publicações relevantes como ((o)) eco, Repórter Brasil, Agência Pública e Arte 1. Atualmente é Diretor de Conteúdo da Associação O Eco.
Entre seus trabalhos estão os filmes: “Andes Agua Amazônia” (2012), “Um Rio em Disputa” (2015) e “Sob a Pata do Boi” (2018). Com seus filmes já conquistou os prêmios One Hour Award do FReDD Festival em 2018 (França), Menção Honrosa na 7a Mostra Ecofalante – 2018 (Brasil), Prêmio Lusofonia do CineEco Seia 2015 (Portugal) e o Prêmio Petrobrás de Jornalismo em 2017. É graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro.
Miriam Leitão é jornalista e escritora, trabalhou em diversos órgãos, desde 1991 está nas Organizações Globo. Recebeu diversos prêmios, entre eles o “Maria Moors Cabot” da Universidade de Columbia e o prêmio por contribuição ao jornalismo da Abraji ( Associação Nacional de Jornalismo Investigativo). Tem treze livros publicados. Dentre eles, O “Saga Brasileira” que ganhou o Jabuti do livro do ano de não-ficção em 2012 da Câmara Brasileira do Livro em 2012. Acaba de lançar “Democracia na Armadilha”.
Mônica Sodré é diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade – RAPS, organização do terceiro setor, apartidária e independente, voltada ao apoio e desenvolvimento de lideranças políticas e cuja missão é melhorar a qualidade da democracia e introduzir o compromisso com a sustentabilidade na política institucional.
Cientista política e mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com doutorado em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização pelo Columbia Global Centers da Universidade de Columbia (New York – EUA). É membro do Conselho Consultivo do Instituto Ruth Cardoso, foi professora de pós-graduação em Ciência Política e atuou como consultora de projetos para organizações privadas e da sociedade civil em temas como sistema político, eleitoral e partidário brasileiro e relações entre Executivo e Legislativo.
Paulo Barreto avalia há 31 anos quais são as forças que estimulam o desmatamento e a conservação da Amazônia. Isso incluiu pesquisas sobre a exploração de madeira, pecuária, direito ambiental, políticas florestais e fundiárias. Paulo publicou mais de 100 estudos, incluindo artigos científicos, relatórios técnicos, livros, capítulos de livros e pareceres sobre políticas. Até fevereiro de 2022, suas publicações foram citadas cerca de 6.000 vezes de acordo com o Google Scholar. Além disso, suas opiniões e dados foram citados centenas de veze pelas principais mídias internacionais e nacionais. Ele tem representado seus estudos em audiências públicas para gestores públicos e em seminários acadêmicos e eventos com o setor privado e a sociedade civil.
Paulo Barreto é pesquisador associado do Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. Ele é engenheiro florestal pela Universidade Rural da Amazônia em Belém e mestre em ciências florestais pela universidade Yale (EUA).
Roberto Villar Belmonte é doutor e mestre em comunicação e informação com pesquisas sobre jornalismo ambiental desenvolvidas no PPGCOM da UFRGS. É jornalista profissional (PUCRS), especialista em estudos linguísticos do texto pelo Instituto de Letras da UFRGS e professor de Jornalismo no Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), de Porto Alegre (RS). Como repórter, começou a cobrir pautas ambientais em 1991. Nos anos 1990, produziu e apresentou programas de meio ambiente nas rádios Gaúcha e CBN de Porto Alegre. Como voluntário do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJRS), ajudou a criar a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA). Redigiu para o Greenpeace o relatório Mudanças do Clima, Mudanças de Vidas (2006). Também escreveu sobre temas ambientais para jornais alternativos da capital gaúcha e para a agência de notícias Inter Press Service (IPS). É um dos autores do livro Formação & Informação Ambiental (Summus, 2004) e foi um dos organizadores do e-book Jornalismo ambiental: teoria e prática (Metamorfose, 2018).
Taís Seibt é jornalista, doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É criadora da Afonte Jornalismo de Dados e gerente do projeto WikiLAI na agência de dados Fiquem Sabendo. Professora da Unisinos e do MBA em Jornalismo de Dados do IDP. Coordena o Desafio Nuvem de Educação Midiática (Unisinos) e é uma das líderes do Núcleo de Estudos em Jornalismo de Dados e Computacional – DataJor (CNPq/IDP).
Valcléia Solidade é a atual superintendente de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). É formada em Gestão Pública e possui especialização em Inovação e Difusão Tecnológica.
Possui mais de 20 anos de experiência em projetos socioambientais, com atuação reconhecida no Projeto Saúde e Alegria, no Pará, e na coordenação do Programa Bolsa Floresta (PBF), implementado pela FAS no Amazonas. Neste período, exerceu funções de mobilização social e processos participativos, planejamento e gestão de projetos nas áreas de empoderamento social, infraestrutura comunitária e apoio à geração de renda.
Durante a sua gestão, o Bolsa Floresta se consolidou como um dos maiores programas de Pagamento por Serviços Ambientais do mundo, e ajudou a reduzir a desigualdade por meio da assistência a 40 mil famílias em 16 Unidades de Conservação (UC) do Amazonas.